Ministro Dino mantém prisão de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro

O ministro da Justiça, Flávio Dino, manteve a prisão preventiva de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, na investigação sobre os atos de vandalismo em Brasília no dia 8 de janeiro. A decisão do ministro foi tomada após análise de um recurso apresentado pela defesa de Martins, que pedia a revogação da prisão. A defesa argumentava que não havia provas suficientes para mantê-lo preso. A decisão do ministro Dino, no entanto, seguiu o entendimento da Polícia Federal, que considera Martins um dos líderes dos atos de vandalismo e que sua liberdade poderia atrapalhar as investigações. Martins é acusado de ter participado da organização dos atos e de ter incitado a violência contra as instituições democráticas. As investigações ainda estão em andamento. As ações dos golpistas que invadiram os prédios do Congresso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto, foram classificadas como terroristas pela Polícia Federal. Os atos vandalizaram as sedes dos três poderes da República. Entre os presos pelos atos, alguns estão em liberdade condicional. Mas a maioria permanece detida, inclusive Martins. O ministro Dino já havia negado um primeiro pedido de habeas corpus para Martins, no dia 13 de janeiro. A defesa dele recorreu, e o ministro negou o recurso nesta terça-feira (25).

Resumo

"A prisão preventiva de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, foi mantida pelo Ministro da Justiça, Flávio Dino. O ministro seguiu o entendimento da Polícia Federal, que o considera um dos líderes dos atos de vandalismo e acredita que sua liberdade poderia atrapalhar as investigações."

Atualizado em: 06.27.2024

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